Deputado Feliciano cria mais um Projeto de lei polêmico
Marco Feliciano quer proibir a pornografia
Após se envolver em dezenas de polêmicas durante o ano de 2013 e iniciar 2014 tentando acabar o humorístico “Porta dos Fundos” parece que o Deputado Federal e Pastor Marco Feliciano ainda não está satisfeito. Usando a bíblia e as chamadas “práticas cristãs” como seu escudo, o mesmo afirmou em seu Twitter oficial que estará criando uma PEC que terá como base acabar com a pornografia e práticas relacionadas, tais como masturbação.
Em nota postada no seu
site, Feliciano explica detalhadamente o que seu novo projeto de lei irá fazer
caso venha a ser aprovado:
“O Brasil é um país de maioria cristã mas vem se perdendo e cada
vez mais fugindo das normas que regem o cristianismo. Se não fizermos nada,
cada vez mais iremos nos envolver com o pecado em nossas vidas, assim como
fazem os católicos que aceitam as práticas pecaminosas sem nenhuma hesitação. A
masturbação está cada dia mais comum entre nossos jovens, ao invés de
procurarem Cristo o que eles buscam são celebridades pornográficas como Sasha
Gray. Proibindo a pornografia e consequentemente a masturbação iremos levar
nossos jovens para mais perto da Palavra de Salvação. Teremos uma sociedade
mais limpa, mais cristã e pura. Um país que se diz cristão não pode aceitar
seus jovens em meio ao pecado, e eu estou disposto a terminar com essa pouca
vergonha que infelizmente se tornou algo comum em nossa sociedade.”
Se
o projeto for aprovado, não apenas quem cria conteúdo adulto estará cometendo
um crime assim como qualquer pessoa que o distribui os mesmo. O simples ato de
possuir qualquer foto ou filme de conteúdo adulto também sera considerado crime
com penas de até cinco anos de detenção. A punição chegaria até vinte anos para
quem for responsável pela criação dos mesmo, as penas são mais altas do que
quem for condenado por homicídio, por exemplo. Quem for pego se masturbando não
seria preso mas teria que pagar multa de até 15 mil reais.
O
projeto de lei ainda está finalizado e passará por votação na câmara e no
senado antes de ser sancionado.
Fonte:Jornal Internacional
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