Após incêndio, juíza recebe ameaças por casamento gay no RS
![]() |
(Foto: Divulgação) |
A comunidade de Santana
do Livramento fez um mutirão nesta sexta-feira, 12, para tentar recuperar a
sede do Centro de Tradições Gaúchas para um casamento comunitário, que
incluiria duas lésbicas.
O prédio foi alvo de
um coquetel molotov, na quinta-feira, 11, e há suspeita
de atentado homofóbico, uma vez que a união gay está provocando a ira de muitos
moradores.
Na sexta à noite, a juíza Carine Labres remarcou o casamento
para o fórum. Segundo ela, o prédio não seria recuperado a tempo. Nesta sexta,
dois telefonemas anônimos foram feitos para seu gabinete com ameaças de morte.
O casamento coletivo é organizado pela Vara de Família do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em parceria com o Cartório de
Registro Civil de Santana de Livramento.
Em março deste ano, a comarca já havia sediado o primeiro
casamento homoafetivo organizado pelo Poder Judiciário gaúcho. A proposta de
que essa segunda cerimônia fosse realizada no CTG foi da diretora do Foro de
Livramento, juíza Carine Labres.
Comentários
Postar um comentário