Meninas de 9 a 11 anos passam a receber a vacina contra o HPV
Além delas, mulheres e 14 a 26 anos que sejam portadoras do vírus HIV ou que tenham Aids também serão imunizadas
A vacina contra o
HPV (papilomavírus humano) terá sua abrangência ampliada em 2015 e serão
vacinadas meninas de 9 a 11 anos; além de mulheres de 14 a 26 anos que são
portadoras de HIV e Aids. Segundo o governo, a meta é que 80% desse público
seja imunizado, o que representa, em Minas Gerais, 478.679 meninas nessa faixa
etária e 1.815 mulheres que convivem com a Aids. A vacina para esse novo
público estará disponível nas unidades de saúde a partir do dia 03 de março.
As meninas de 11 a
14 que ainda não receberam a primeira dose da vacina também serão vacinadas
nessa etapa. Para as garotas que só receberam a primeira dose, a recomendação é
que retornem à unidade de saúde para receber a segunda dose e dar continuidade ao
esquema vacinal. "Devemos chamar atenção em Minas Gerais para as meninas
que não receberam a segunda dose da vacina, lembrar que só com a primeira dose
ela não fica protegida. Neste momento, o Ministério da Saúde está oferecendo a
oportunidade para estas meninas de até 14 anos que receberam a primeira dose,
tomar a segunda, e as meninas até 13 anos 11 meses e 29 dias que ainda não
receberam a primeira dose, iniciar seu esquema de vacina HPV", alerta
Tânia Brant, coordenadora de imunização da secretaria de estado de Saúde.
Na primeira etapa da campanha contra o HPV, iniciada em março de 2014, foram vacinadas 497.449 (103%) meninas de 11 a 14 anos no estado, superando a meta de 80% preconizada pelo Ministério da Saúde. A vacinação ocorreu nas escolas e nas unidades básicas de saúde. No entanto, para a segunda dose, apenas 326.452 meninas mineiras (67%) retornaram às unidades de saúde.
O esquema vacinal contra o HPV é composto por três doses, sendo que a segunda dose deve ser tomada seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos após a primeira. Apenas com o esquema vacinal completo é possível garantir a imunização. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é totalmente segura, só não é recomendada para mulheres que tenham hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos componentes ou que apresentaram reações graves na primeira dose. Mulheres grávidas também não podem ser imunizadas, mas não há contraindicação para as que estejam amamentando.
Relação Aids e HPV
As meninas e mulheres convivendo com HIV e Aids foram incorporadas como público prioritário nessa nova etapa da campanha de vacinação devido a estudos que apontaram que esse público tem cinco vezes mais chances de desenvolver o câncer cervical em comparação com a população em geral. Além disso, elas também estão mais propensas a terem sérias lesões causadas por HPV, em maior número e com maiores chances de reaparecerem após o tratamento.
(com Agência Minas)
Na primeira etapa da campanha contra o HPV, iniciada em março de 2014, foram vacinadas 497.449 (103%) meninas de 11 a 14 anos no estado, superando a meta de 80% preconizada pelo Ministério da Saúde. A vacinação ocorreu nas escolas e nas unidades básicas de saúde. No entanto, para a segunda dose, apenas 326.452 meninas mineiras (67%) retornaram às unidades de saúde.
O esquema vacinal contra o HPV é composto por três doses, sendo que a segunda dose deve ser tomada seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos após a primeira. Apenas com o esquema vacinal completo é possível garantir a imunização. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é totalmente segura, só não é recomendada para mulheres que tenham hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos componentes ou que apresentaram reações graves na primeira dose. Mulheres grávidas também não podem ser imunizadas, mas não há contraindicação para as que estejam amamentando.
Relação Aids e HPV
As meninas e mulheres convivendo com HIV e Aids foram incorporadas como público prioritário nessa nova etapa da campanha de vacinação devido a estudos que apontaram que esse público tem cinco vezes mais chances de desenvolver o câncer cervical em comparação com a população em geral. Além disso, elas também estão mais propensas a terem sérias lesões causadas por HPV, em maior número e com maiores chances de reaparecerem após o tratamento.
(com Agência Minas)
Comentários
Postar um comentário